Seis Meses Passados
Querido Zé:
Faz hoje seis meses que tu partiste. Uma partida, segundo os meus olhos, injusta, cruel muito cruel, cruel demais. A tua falta a cada dia que passa é mais acentuada. Continuo sem resposta para tantas questões... Como posso resignar-me se sei os sonhos, as esperanças a vontade de viver que tinhas? Tudo cortado assim abruptamente. E depois, mano a tua falta fisica é demasiado torturosa. Não consigo ver a vida com olhos sem ser de amargura, não me condenem por isso. A minha alma está de pranto por não me ter sido dado a oportunidade de me despedir de ti. São feridas que nunca vão cicatrizar. Telefonaste-me na véspera às 23h. No dia seguinte, não estavas mais.... As minhas relações com Deus nunca foram das melhores, eu sei, mas agora estou mesmo zangada. Perdoem-me os crentes. Dizem que "Ele" leva para seu lado os anjos, mas porque tinha que ser o meu irmão? Porque tenho que sofrer? Para me redimir? Como tu deixaste as nossas vidas marcadas... Tantas memórias guardadas que vêm ao de cima, na hora que chamo por ti. Sempre farás parte de mim, temos o mesmo sangue a correr nas veias.
Amo-te muito meu mano querido.
3 Comments:
A isto se chama saudade, por um amor verdadeiro, amor de irmão. Um amor que não morre, um amor que não diz Adeus, mas antes um até já... Beijinho. Voltei.
Um beijinho grande para ti amiga.
Teresa
Simplesmente... Comovente!
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