Atalho do destino
Quando me buscam em noites sem fim
É que são teus lábios minha senha
Quando o balé dos teus dedos,
Colhe as saudades que dizem de ti
E resgatas do silêncio do meu corpo
Os vendavais de carícias e delírios
Que te guardam em minha pele
São teus os arrepios, o desejo insone
Oferecendo-se ao ardor do teu toque
Tens-me assim sempre em súplica
A te esperar em horas insuspeitas
Como se fosse tua boca atalho
Para minhas chegadas e partidas
Porque é para ti que sempre regresso
Quando o destino do meu corpo
Pede-me por um caminho...
Fernanda Guimarães
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