Velha caixa de recordações
Hoje espreitei o meu velho baú, escondido debaixo da cama. É raro, porque recordar é viver, e a maioria dos objectos guardados apesar de bonitos, trazem muita amargura. Os anos passam, os dias correm, as horas voam. Nada será como dantes. Agora não há margem para erros, porque estes pagam-se muito caros. Por vezes com a própria vida... Também há alegrias escondidas no meu baú! Deixei os espiritos malignos sairem e perduram lá dentro os bons... Deixo sorrisos aflorirem às minhas feições. Fecho rápidamente as velhas lembranças. Vão ficar outra vez escondidas por tempo indeterminado. Até eu sentir aquela vontade...Isabel































